Que
mundo estranho fui me meter. Não sei de onde vi, mas quando penso
melhor, logo vem a resposta: sou mesmo daqui.
Quando
fito o céu pela noite, as estrelas me interporem por minutos. Parece
que há algo por onde eu possa atravessar, meus pensamentos cruzam
pelo universo.
Me
sinto como se estivesse flutuando em algo solido, mas há tanto
espaço, que tudo parece ficar pequeno, e é...
E
o dia por vezes é fútil, mais um dia vivido, menos um dia
aproveitado de verdade.
Mandar
tudo pro espaço pra quê? Lá está cheio de coisas, coisas que me
fazem querer saber mais.
Essa
idéia de estar sozinho, essa idéia de perfeição, essa idéia de
que precisamos nos render ao sobrenatural pra vida ter graça.
Por
vezes parece tudo superficial. O futuro não era tão escuro, os
sentimentos não eram tão complexos.
Mas
parece que tudo que há hoje sempre existiu...e a forma como eu via
as coisas é que mudava tudo, e era abastecido por inocência, por
leveza, pelos ventos que refrescavam a cabeça.
Um
dia as coisas não eram tenebrosas. Um dia eu mal sabia o que era
dinheiro de plástico, um dia eu não entendia a complexidade, e a
profundidade das coisas eram tão simples, mas tão simples que fazia
tudo parecer inofensivo.
Não
há sinal de melhora, sequer há um pequeno sinal...
O
companheiro mais fiel desde os tempos estranhos, a imaginação...
E
quando a mente "morre", e quando por alguns instantes as
coisas se congelam, a cabeça dá um tempo, mesmo que por algumas
horinhas...
O
alivio é mais necessário do que tudo. Você tem um alivio aqui,
outro ali...e por ai conseguimos nos dar por "satisfeitos".
E,
sim, é difícil...

desse jeito
ResponderExcluir